O Rio Grande do Norte registrou uma queda de 63% nos casos
notificados de dengue de janeiro a até 16 de novembro, em 2020. Os dados foram
divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) nesta
quarta-feira (02).
Desse total de notificação neste ano,
2.950 casos foram confirmados e 5.086 descartados. A incidência registrada foi
de 338,69 casos por 100 mil habitantes.
No mesmo período do ano passado, foram
confirmados 10.836 casos e descartados 7.422, com incidência de 1.090,66 casos
por 100 mil habitantes.
O documento ainda aponta que o número de
mortes também sofreu redução. Em 2020, cinco pessoas morreram pela doença até o
dia 16 de novembro. Em 2019, foram 15.
De acordo com a Sesap, apesar do número
menor de casos, a “dinâmica epidemiológica” é igual a de 2019, com crescimento
e redução de casos nos mesmos períodos.
Chikungunya e Zika
Segundo a SESAP, neste mesmo período
foram registrados 7.369 casos suspeitos de chikungunya, sendo confirmados 3.119
casos e descartados 2.128. A taxa de incidência é de 208,51 casos por 100.000
habitantes.
No mesmo período de 2019, foram
notificados 15.088 casos, sendo confirmados 6.347 e descartados 1.783 casos. A
incidência é de 430,24 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com a Sesap, o comportamento
epidemiológico da doença também se manifestou de forma semelhante ao que
aconteceu no ano anterior.
Já os casos suspeitos registrados de zika
foram 1.389, sendo confirmados 248 casos e descartados 861 – taxa de incidência
de 39,30 casos por 100 mil habitantes.
Em 2019, no mesmo período foram
notificados 1.654 casos, sendo confirmados 93 e descartados 495 casos, com uma
incidência de 47,16 casos por 100 mil habitantes.
Diminuição
“A diminuição no número de infectados por
Aedes aegypti, vetor dessas arboviroses, pode estar relacionada ao cenário
epidemiológico causado pela pandemia do Covid-19, que provocou uma redução nas
notificações de casos de dengue e chikungunya”. É o que explica a coordenadora
do programa Estadual das Arboviroses Urbanas da Sesap, Flávia Moreira.
Segundo Flávia, apesar da redução
observada nos números de casos de arboviroses no RN, é importante manter as
medidas de prevenção ao mosquito, que se prolifera em porções de água limpa
acumulada.
Por: A Fonte (Josimário Nunes)
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